Febre oropouche apresenta sintomas parecidos aos da dengue

Diagnóstico é feito através de um exame específico chamado PCR

 

Cinco cidades da região do Vale do Aço concentram 96% dos casos de febre oropouche confirmados em Minas Gerais. Joanésia lidera o número de casos, seguida de Coronel Fabriciano, Timóteo, Ipatinga e Marliéria. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última segunda-feira (3).

 

A febre oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão ocorre principalmente por mosquitos, sendo o principal vetor o Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Outros vetores, como o Culex, também podem estar envolvidos na transmissão.

 

De acordo com o infectologista e professor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), Luiz Wellington Pinto, o período de incubação do vírus é de 3 a 7 dias, e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náuseas e diarreia. “Normalmente, a febre oropouche é autolimitada, com duração de aproximadamente cinco dias. O diagnóstico é feito através de um exame específico chamado PCR, que identifica o vírus no sangue. O tratamento consiste em medicamentos para aliviar os sintomas e muita hidratação”, destaca o especialista.

 

Para prevenir a febre oropouche, é importante manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas. Em caso de confirmações na região, siga as orientações das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de transmissão, adotando medidas específicas de controle de mosquitos.

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